A Favorita terá romance lésbico

Segundo o Mix Brasil, a novela global A Favorita terá um romance lésbico vivido por Catarina (Lilia Cabral) e Cléo (Paula Burlamaqui). Depois de vetar o beijo gay em Duas Caras, outra novela da emissora volta a tocar na questão, de uma maneira diferenciada - e talvez ainda mais polêmica: agora o romance poderá acontecer entre duas mulheres de meia-idade (uma delas casada).

Será que João Emanuel Carneiro, autor da novela - que já colaborou com as polêmicas minisséries A Muralha e Os Maias, também da Globo- , optará por problematizar a questão mais uma vez? Mais ainda: será que há chance de beijo?

Jornal de Gâmbia publica carta de leitor sobre "o assunto gay"

O jornal Daily Observer publicou a resposta de um leitor para as declarações do presidente Jammeh. Você pode conferir a carta aqui (em inglês), além da resposta do editor. Resumidamente, o leitor acha que a expulsão de homossexuais pode prejudicar o país porque turistas homossexuais (que levariam dinheiro para o país), deixariam de visitar. Assim, ele condena a decisão do presidente. O editor responde de maneira clara e baseada no Corão: "é justamente esse tipo de pensamento leva à escravidão!".

Para nosso olhar "judaico-cristão-ocidental", a carta e a resposta podem parecer faits divers. Na verdade, se percebe que o diferente jeito de se tratar questões também reflete na forma de se fazer jornalismo. Mas, uma questão pode ser levantada: em qualquer parte do mundo, o jornalismo não deveria se comprometer com os direitos humanos?

PCC não quer integrantes homossexuais

Li no Terra que o PCC deicidiu perseguir os homossexuais que pertencem ao grupo. Segundo agentes penitenciários, que apreenderam cartas da direção do PCC, a faccção decidiu expulsar os homossexuais com o objetivo de "evitar a entrada de pessoas sem confiança na facção, e quem estaria usando o PCC para obter status e lucro individual". Já constava no regimento do grupo a proibição a entrada de gays e lésbicas, mas mesmo assim há integrantes com essa orientação sexual.

A reportagem do Terra - um (triste) fait diver, que serviria muito bem para este blog - também ouviu duas colaboradoras homossexuais do PCC. "A gente já vive preconceito na sociedade, agora aqui também, no submundo, temos de viver esse preconceito", dizem. "Se aceitarem a gente assim, vamos continuar, senão a gente sai", acrescentam.